Apesar de os vikings terem atingido os litorais setentrionais atlânticos da América por volta do século X de nossa era, onde, inclusive, fundaram Vinlândia, no litoral canadense, foram as vi- agens de Colombo, no final do século XV, que se responsabilizaram pela consciência européia da existência, sobre a Terra, do chamado Novo Mundo, e que desencadearam a onda de inte- resses europeus pela sua conquista e exploração.
A América é um continente que tem uma disposição espacial diferente dos demais. Enquanto os outros são mais compactos, as terras americanas se dispõem no sentido norte-sul, guardando uma distância de quase 16 mil km entre seu extremo setentrional, a 83o 30’ de latitude norte (Groenlândia), e seu ponto mais meridional a 56o de latitude sul (Terra do Fogo), fato que lhe possibilita possuir uma grande variedade de ambientes climáticos e vegetais.
A América é um continente que tem uma disposição espacial diferente dos demais. Enquanto os outros são mais compactos, as terras americanas se dispõem no sentido norte-sul, guardando uma distância de quase 16 mil km entre seu extremo setentrional, a 83o 30’ de latitude norte (Groenlândia), e seu ponto mais meridional a 56o de latitude sul (Terra do Fogo), fato que lhe possibilita possuir uma grande variedade de ambientes climáticos e vegetais.
A posição que ambos guardam no continente tornou-os conhecidos como América do Norte e América do Sul.
Essas duas Américas estão ligadas por um istmo bastante es- treito, que se desdobra na parte atlântica por um conjunto de ilhas (as Antilhas), que formam a denominada América Central.
Essas duas Américas estão ligadas por um istmo bastante es- treito, que se desdobra na parte atlântica por um conjunto de ilhas (as Antilhas), que formam a denominada América Central.
A América do Norte, totalmente situada no hemisfério boreal (norte), tem seus limites meridionais um pouco ao sul do Trópico de Câncer, enquanto suas terras penetram, ampliando- se, em latitudes cada vez maiores, o que lhe faz familiar os am- bientes naturais temperados e frios.
A América do Sul, cortada ao norte pela linha do Equador, vê suas terras se estreitarem à medida que crescem as latitudes, sendo, ao contrário, o espaço de ocorrência em maior escala dos ambientes tropicais, incorpo- rando a si nesse aspecto a porção centro-americana.
A América do Sul, cortada ao norte pela linha do Equador, vê suas terras se estreitarem à medida que crescem as latitudes, sendo, ao contrário, o espaço de ocorrência em maior escala dos ambientes tropicais, incorpo- rando a si nesse aspecto a porção centro-americana.
Quadro natural
Morfologia
Relevo: apresenta grande variação entre as duas costas da América do Norte. Na costa do oceano Pacífico, a oeste, estão as Montanhas Rochosas (formações recentes e elevadas). Segue-se uma grande planície central e, na costa do oceano Atlântico, a sudeste, estão formações antigas e desgastadas.
A disposição geral do relevo americano permite distinguir três setores nítidos, orientados no sentido leste–oeste. Toda a fachada ocidental do continente (junto ao oceano Pacífico), é caracterizada pela presença de vigorosas linhas de montanhas dobradas, de idade recente, ricas em manifestações vulcânicas, ainda ativas. As altitudes são bastante elevadas, sendo freqüentes as cotas superiores a 5 e 6 mil metros.
Na América do Norte esse setor montanhoso ocidental é mais largo, sendo formado por uma série de cordilheiras paralelas, desde o Alasca até o México, podendo-se nele observar dois sistemas distintos: o da costa (cadeias do Alasca, Costeira, Cascatas, Nevada, Sierra Madre Ocidental) que sustenta os picos mais elevados (McKinley, 6.178 m; Logan, 6.050 m), e o do interior formado pelas montanhas Rochosas.
Relevo: apresenta grande variação entre as duas costas da América do Norte. Na costa do oceano Pacífico, a oeste, estão as Montanhas Rochosas (formações recentes e elevadas). Segue-se uma grande planície central e, na costa do oceano Atlântico, a sudeste, estão formações antigas e desgastadas.
A disposição geral do relevo americano permite distinguir três setores nítidos, orientados no sentido leste–oeste. Toda a fachada ocidental do continente (junto ao oceano Pacífico), é caracterizada pela presença de vigorosas linhas de montanhas dobradas, de idade recente, ricas em manifestações vulcânicas, ainda ativas. As altitudes são bastante elevadas, sendo freqüentes as cotas superiores a 5 e 6 mil metros.
Na América do Norte esse setor montanhoso ocidental é mais largo, sendo formado por uma série de cordilheiras paralelas, desde o Alasca até o México, podendo-se nele observar dois sistemas distintos: o da costa (cadeias do Alasca, Costeira, Cascatas, Nevada, Sierra Madre Ocidental) que sustenta os picos mais elevados (McKinley, 6.178 m; Logan, 6.050 m), e o do interior formado pelas montanhas Rochosas.
Na América Central, a linha montanhosa se retrai, mas é marcada por uma sucessão de cones vulcânicos ativos, de gran- de altitude, que marca também a estrutura dos cordões do arquipélago antilhano.
Na América do Sul, a barreira de terras altas da cordilheira dos Andes forma um conjunto bem menos largo que o da América do Norte
Nos Andes, os dobramentos são mais vigorosos e as altitude, mais elevadas, com um grande nú- mero de picos que ultrapassam 6 mil metros, sendo o Aconcágua (6.960 m), junto à fronteira da Argentina com o Chile, o ponto culminante de todo o continente.
A leste dessa faixa de relevo movimentado e altitudes elevadas justapõe-se um verdadeiro corredor de terras baixas (planaltos, planícies e depressões), formadas por grandes extensões de depósitos sedimentares, na maior parte correspondendo a bacias de grandes cursos d’água.
Na América do Sul, a barreira de terras altas da cordilheira dos Andes forma um conjunto bem menos largo que o da América do Norte
Nos Andes, os dobramentos são mais vigorosos e as altitude, mais elevadas, com um grande nú- mero de picos que ultrapassam 6 mil metros, sendo o Aconcágua (6.960 m), junto à fronteira da Argentina com o Chile, o ponto culminante de todo o continente.
A leste dessa faixa de relevo movimentado e altitudes elevadas justapõe-se um verdadeiro corredor de terras baixas (planaltos, planícies e depressões), formadas por grandes extensões de depósitos sedimentares, na maior parte correspondendo a bacias de grandes cursos d’água.
A América do Sul, três grandes blocos de planaltos separam entre si os setores mais baixos de suas grandes bacias hidrográ- ficas: o planalto das Guianas, ao norte; o planalto brasileiro, cuja grande extensão ocupa toda a porção centro-leste, e o planalto da Patagônia, no extremo sul, aos quais se associam estreitas planícies litorâneas. As feições variadas que apresentam são fruto da heterogeneidade de combinações espaciais promovidas por uma longa história geológica.
Clima e paisagens vegetais
A extensão em latitude do continente permite a ocorrência em seu território de quase todos os grandes tipos de climas e paisa- gens vegetais, uma vez que às zonas térmicas, que vão do polar ao equatorial-tropical, associam-se áreas de grande umidade e extrema secura, de altitudes elevadas e baixas.
Enquanto a América anglo-saxônica está toda ela situada nas zonas temperada e fria, a América Latina tem a maior parte de seu território na faixa tropical, já que apenas a extremidade me- ridional, mais estreita, penetra no mundo temperado.
Vegetação: predomina a floresta temperada, muito devastada. Aparecem ainda florestas boreais e tundra (ao norte do Canadá) e pradaria, pântanos e desertos (nas planícies centrais e no sul do continente norte-americano).
Enquanto a América anglo-saxônica está toda ela situada nas zonas temperada e fria, a América Latina tem a maior parte de seu território na faixa tropical, já que apenas a extremidade me- ridional, mais estreita, penetra no mundo temperado.
Vegetação: predomina a floresta temperada, muito devastada. Aparecem ainda florestas boreais e tundra (ao norte do Canadá) e pradaria, pântanos e desertos (nas planícies centrais e no sul do continente norte-americano).